Microempreendedores da economia criativa vão expor no Aleluia Ilhéus Festival

Produtos e idéias já cairam no gosto da população desde o ano passado
Arquivo/JBO/Maurício Maron

Os microempreendedores ilheenses que atuam com economia criativa, terão o trabalho exposto no  Aleluia Ilhéus Festival 2014, que será realizado de 16 a 21 de abril, na Avenida Soares Lopes. Segundo a gestora do Projeto de Economia Criativa, Cláudia Iglesias, a II Feira Integrada de Artes e Negócios de Ilhéus, desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Balcão do Empreendedor, da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Sedic), contará com 10 estandes. “Neste espaço também estarão integrantes de outros projetos do Sebrae, como de agroindústria e agronegócios,” informa.

Sobre a Economia Criativa, Cláudia relata que é todo segmento envolvido com a cultura e a arte e que tem uma viabilidade econômica de negócio. “O projeto aqui no município é desenvolvido a partir da ideia de Bairro Criativo, incluindo o Pontal e o Hernani Sá”, ressalta. Conforme informa Cláudia, fazem parte do projeto artesãos e artistas que trabalham com o resgate cultural e folclórico, eles possuem uma formação, um grupo de governança e gestão. “Nós realizamos com eles cursos de capacitação, identidade visual, marca, desenvolvimento de produto precificação, para auxiliar no crescimento”, explica.

A expectativa da gestora é que, com a exposição, outros bairros também desenvolvam interesse pelo desenvolvimento de trabalhos no eixo da economia criativa. “Há um projeto para a criação do Centro Criativo que envolverá vários artistas ilheenses que ainda não fazem parte do projeto. Esperamos que a exposição dos integrantes do projeto no Aleluia Ilhéus colabora para despertar outros comerciantes, para que possamos ampliar nossa atuação no setor”, relata Cláudia.

Do mesmo modo, o Agente de Desenvolvimento da Sedic, Roberto Garcia, acredita no crescimento da procura. “Os microempreendedores do Pontal e do Hernani Sá que já vêm atuando na economia criativa estão servindo de boa influência. Comerciantes de outros bairros têm nos procurado para participar também, no Nelson Costa, por exemplo, Olivença, Centro e do Teotônio Vilela”, conta. “Se você faz um bom trabalho e não tem para quem mostrar e vender, não adianta; essa é uma ótima oportunidade para que os comerciantes possam divulgar seus produtos, afinal recebemos um público muito grande no evento”, conclui Garcia.